Companhia Sotaque de Rua

Em ritmo sensual,o tambor, o saxofone e o violão acompanham a dança da Companhia Sotaque de Rua, que ensaia os diversos ritmos do nosso Maranhão, se caracterizando não apenas como mais um grupo de dança, mas sim como um grupo folclórico de grande importância para cultura local.

A companhia Sotaque de Rua surgiu em 2001, idealizado pelo produtor cultural Ozorio Neto, que veio a cidade apenas para uma visita e acabou se fixando em Imperatriz. Desde então

o grupo vem estudando a cultural maranhense, e

ao mesmo tempo a ensinando através das oficinas que o grupo realiza, e claro celebrando a

cultura através das apresentações onde dançam

quadrilha, coco, cacuriá,

em toda a região Tocantina e na nossa capital, onde marcam presença todos os anos.

Após 10 anos de fundação, a Companhia Sotaque

de Rua possui um grande reconhecimento na

região, mas sobrevivem com muitas dificuldades, como ressalta o idealizador da companhia "Para

manter toda essa estrutura criamos uma instituição, a ONG: Instituto de Cultura e artes para congregar projetos e recursos, pra não ficar refém de alternâncias do poder municipal e estadual."

Hoje, a Companhia tem independência financeira, possue um local próprio para ensaio além de bancar para todos os integrantes as roupas usadas nas apresentações. O desejo é ir mais além, revela Ozorio Neto " Objetivo agora é partir pra outros estados" disseminando a cultura maranhense.

Diversidade e diálogos interculturais

Nos dias 30e 31 de agosto ocorrerá um evento científico cultural promovido pelo Comcultura, este será nosso primeiro evento do ano, e pra vocês ficarem por dentro de tudo o que vai rolar durante o evento, acompanhe a matéria feita pela assessoria de comunicação da Universidade Federal do Maranhão:

Comcultura é um projeto de pesquisa e extensão do curso de Comunicação Social - habilitação Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, Campus de Imperatriz. Criado em 2009 pela professora Letícia Cardoso, tem como objetivo promover a interação cultural entre a Universidade e os grupos que desenvolvem manifestações culturais na cidade. Atualmente, também coordena o projeto o professor Marcus Túlio Lavarda.

Nos dias 30 e 31 de agosto o projeto planeja novas ações culturais no Campus de Imperatriz. O professor Túlio explica que ocorrerão palestras e oficinas. “Vamos ter a parte teórica, onde serão realizadas palestras no auditório, e a parte prática que serão as oficinas ministradas por grupos culturais da cidade”.

A professora Letícia relembra que assim que chegou a Imperatriz para trabalhar na UFMA idealizou um projeto que pudesse possibilitar o conhecimento da cultura local. A pesquisadora percebeu que na cidade existe uma diversidade cultural expressiva. Ao mesmo tempo, observou uma concentração de estilos musicais de forma massiva, como o forró e o sertanejo, enquanto que as outras manifestações culturais ficavam esquecidas, tanto na mídia quanto nos eventos públicos. Para Letícia Cardoso, isso acontece principalmente por falta de políticas públicas no campo da cultura.

A professora explica que o Comcultura tem como propósito reavivar o debate sobre as políticas culturais locais e ajudar a construir de forma coletiva ações que valorizem as manifestações culturais da cidade. Também comenta que nos bairros e nas periferias existem muitas manifestações culturais, mas que são praticamente desconhecidas da população.

Por isso, a proposta é promover eventos na UFMA Imperatriz e fomentar no espaço universitário a troca de ideias sobre a área cultural. Já foram realizadas oficinas de software livre, apresentações de grafiteiros, de grupos tradicionais, entre outras. A professora acredita que, valorizando os artistas e as produções culturais, o poder público poderá repensar as políticas públicas na área. Segundo Letícia, é importante dar atenção à produção cultural local, mas ressalta que não devemos esquecer a relação da região com o global.

As atividades no primeiro ano do grupo, em 2009, aconteceram graças ao esforço voluntário de cada membro da equipe. No ano passado, o projeto concorreu ao edital do MEC, quando conseguiram financiamento para o mesmo. Como os recursos, serão adquiridos equipamentos para a execução das atividades. Hoje, o grupo tem seis bolsistas e neste mês realizou a seleção para um novo integrante. O selecionado foi Adriano Ferreira da Silva.

O estudante de Jornalismo Alan Milhomen, que está no projeto desde o início, conta que é gratificante a oportunidade que a Universidade oferece ao aluno, especialmente na pesquisa e extensão. “O ComCultura tem essa proposta muito legal que é de mapear, conhecer e promover esse diálogo entre a universidade e a cultura popular de Imperatriz”, destacou.

Edição: Roseane Pinheiro

Revisão de texto: Késia Andrade

Lugar: Nucleo de Imperatriz/ASCOM
Fonte: Nonato Pereira

Sotaque derua

Acompanhe nosso primeiro mapeamento cultural do ano, o grupo Sotaque de rua, através das fotos:

Ao som do berimbau

Fim de uma tarde de sexta feira, ao toque do berimbau e do tambor num ritmo contagiante, os integrantes do Projeto Alma chamam a atenção dos estudantes da UFMA para a roda. A capoeira vai começar. O pátio da universidade torna-se o local da celebração da cultura negra.

As demonstrações de capoeira na Universidade Federal do Maranhão é uma iniciativa do Projeto Alma, fundado em março de 2010 e coordenado pela professora Herli de Sousa Carvalho, que vem desenvolvendo junto com os capoeiristas as rodas por considerar de relevância ao meio acadêmico e a cultura negra.

“É importante disseminar a cultura negra, e aqui na UFMA há também os cotistas – cotas de negros”.

A primeira roda atraiu alguns universitários, hoje praticantes do esporte. Como estudante de Comunicação Social Mário Lima, que viu nas rodas de capoeira uma oportunidade, teve “interesse de fazer desde a infância, mas tive oportunidade agora”. E a continuidade do projeto deve-se a esta boa receptividade dos alunos, como ressalta a professora Herli:

“É um projeto que envolve todos os cursos, a receptividade é boa, provoca a participação”.

O capoeirista e professor de psicologia, Fabio Cárdias, trouxe da Universidade de São Paulo para Imperatriz este esporte, e na UFMA encontrou o local ideal para disseminar esta cultura “ A capoeira é um caminho de alto iluminação e a UFMA agora é minha casa”.

Depois da demonstração, repleta do som do berimbau, das palmas dos participantes e das performances dos capoeiristas, o acontecimento é encerrado com uma homenagem “Dedicamos esta roda as crianças mortas naquela escola e a família do Adão”- estudante de enfermagem, cujo o pai morreu recentemente. A roda se desfaz deixando uma mensagem de paz e protesto.

Projeto ComCultura 2011

O projeto ComCultura está de volta neste ano de 2111 com muitas novidades.

O projeto ComCultura agora conta com 6 bolsistas, e está de volta com o calendário do mapeamento Cultural de todo o ano, confira:

1-Francisca do Lindo

2- Companhia de Teatro Okazajo

3- Kizomba

4- Sotaque de Rua

5- Festa do Divino

6- Movimento Hip Hop

7-Zeca Tocantins e Neném Bragança

8- Artes plásticas

9- Literatura

10- Balé

11- Dupla Sertaneja

12- Cabrobó

E para dar inicio ao nosso calendário de 2011, preparamos para o mês de junho um evento científico- cultural com a temática Diversidade e dialogo inter-culturais. Em breve mais informações, por isso, fique de olho no Blog ComCultura